segunda-feira, 9 de março de 2009

Futebol sem alambrado não tem a menor graça.

Uma vez eu estava num ônibus, e vai parecer começo de piada, mas estavam num ônibus um flamenguista, um argentino e um corintiano. Estávamos no sul da França, e para tornar tudo ainda mais surrealista, os integrantes da banda Zero 7 estavam à bordo, junto com mais alguns outros passageiros de nacionalidades variadas. Vai que a conversa, obviamente, caiu para o futebol. E um inglês meio bêbado começou a se agitar, era metade do ônibus de brasileiros inteiro sacaneando ele - pô, vocês inventaram um esporte em que só a gente ganha. O Beckham não gosta da fruta. O melhor jogador que vocês tiveram usava combover.

Aí o inglês quis saber para que time nós torcíamos. O flamenguista recebeu um aceno respeitoso de cabeça. O argentino, que era Boca, mais respeito ainda. Chegou na minha vez, aí o inglês cresceu. "Então diga um jogador conhecido do Corinthians."

Rivellino, Casagrande, Rivaldo, Sócrates. No Sócrates o inglês murchou, porque qualquer inglês ama o Doutor mas muito poucos sabem que ele jogava no Corinthians. Aí ele confessou torcer para o Manchester City, que agora tem o Jô, que era júnior do Corinthians, e continua sem nenhum título.

Eu pensei nesse inglês quando o Tevez veio, e me deliciei, tentei não pensar nele quando caímos para a segundona. Mas ontem, ah, inglesinho filho da puta, chupa. Até o alambrado se ajoelhou.



PS: Ele no Galvão Bueno, sobre o fato de parecer mais gordo no jogo do que ao vivo. Galvão diz: é a televisão que engorda. Ele responde: preciso parar de comer televisão.


Eu sou fã do cara..

Mesmo..

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