quinta-feira, 23 de abril de 2009

Pequena reflexão sobre o jogo aéreo.

O São Paulo apostou no jogo aéreo e se deu mal.
Tomara que com o Congresso aconteça o mesmo.

Felizes para sempre.

- Tem uma coisa que eu preciso te falar...
- Pode falar, gata. Mas primeiro me dá um beijo, vai.
- É... é uma coisa meio chata...

Ele toma um longo gole do chopp, limpa o bigode, olha sério para ela. Haviam se conhecido há 4 dias, mas tinham passado as 3 últimas noites juntos, ora na casa dela, ora na dele.

Portanto não era casada. Gravidez? Pô, em 3 dias não teria dado tempo - pensou ele - não sou coelho.
- Fala, gata...

Doença venérea? Filha da puta. Agora estava não apenas sério, mas preocupado.

O que só aumentou o desconforto dela, o rosto coberto pelas duas mãos. Abriu um pouquinho os dedos, numa treliça, olhou nos olhos dele, disse baixinho:
- Até 3 semanas atrás eu estava vivendo com uma mulher. Uma companheira. Durou 6 meses, eu estava me descobrindo...

O alívio dele foi gigantesco. Só comparável ao dela quando ouviu a resposta, após mais um gole no chopp:
- Eu entendo perfeitamente você gostar de mulher. Eu também gosto muito.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Pequena reflexão sobre a exceção.

Exceção deveria ser escrito com dois esses.
Excessão. Porque toda vez que eu abro uma exceção e bebo num dia de semana, vira um excesso gigantesco.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pequena reflexão sobre o BBB9.

O Max ganhou o BBB e ficou milionário com mais de 20 milhões de votos.
O Jáder, o Renan, o Sarney, o Collor ganharam mais dinheiro e com muito menos votos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O Macunaimismo.



O Angeli falou tudo. Mas na sequência da charge na página Editorial da Folha de SP tem um texto brilhante de um Fernando de Barros e Silva (se é da Silva, é peão, se é e Silva é das elite) que assusta. A consagração de Lula, e por consequência, a do Brasil, não se deve por nada que não a absoluta falta de perspectivas no mundo. Todos os líderes falharam, os ricos estão de quatro. Só sobra o Lula, com sua falta de assunto carismática e o Brasil, com o seu futuro que nunca se concretiza.

Eu admiro sinceramente o brasileiro Lula. Acho-o um presidente ridículo, como acho todos os que o Brasil foi capaz de produzir. Sim, o FHC também. Porque ele, com toda aquela pompa e filosofia, nunca conseguiu sentar do lado da rainha. Mas o que são os presidentes senão a amostra do povo de um país? No nosso caso, só confirma, eleição após eleição, aquela piadinha: Deus fazendo o Brasil, caprichando em tudo, sem terremoto, clima favorável, rios, solos para a agricultura, minérios e riqueza de toda as espécie. Aí um santo a seu lado pergunta se aquilo não é injusto com o resto do planeta. E Ele responde "Espera pra ver o povinho que eu vou botar aqui". O Lula, pelo menos, não finge.

O Veríssimo também baixou o porrete no sucesso do Lula na reunião do G20, seguindo mais ou menos a lógica dos dois que citei acima. Lula se dá bem usando o jeitinho brasileiro em vez de conhecimento ou ideias. É o fuhrer do Macunaimismo.

Macunaimismo: sistema de pensamento político brasileiro que pode dominar o mundo. Está embutido nos genes de quem nasce nessa terra, assusta e fascina gringos desde os tempos mais remotos. O Macunaimismo tem como lema "Peraí, calma, vamos conversar...".

Consiste da capacidade de burlar regras e doutrinas, de subverter a lógica em proveito próprio, de sonegar o máximo de impostos e colher o máximo de benefícios. De reclamar sempre dos outros, de modo tão agudo, que nossas incapacidades desaparecem perto do erro alheio. E acima de tudo, consiste de uma enorme habilidade para delegar trabalho. Não por acaso a importância que os imigrantes europeus tiveram para o desenvolvimento de São Paulo e do país. Acabou a escravidão e o Brasil enfrentava problemas, pois ninguém queria pegar na enxada. O Império decidiu importar fazendeiros italianos, alemães e japoneses a rodo, para que nós tivéssemos o que comer. E os europeus vinham, assombrados diante do conflito permanente entre a exuberância e a mesquinharia dessa gente. Preguiçosa como nenhuma outra, generosa às vezes e incrivelmente tenaz sempre que uma vantagem aparecia no horizonte.

Se o Brasil aproveitar esse momento de crise mundial para globalizar o jeitinho brasileiro, exportá-lo para a OMC, para o G20 e até para a Faixa de Gaza, não vamos só nos consolidar como líderes globais: vamos encher o rabo de dinheiro. Lula, herói do Brasil, pode ser o cara certo para colocar em prática essa nova doutrina.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Rubinho, 2º maior loser de toda a história.

"Rubens Barrichello perderá cinco posições no grid de largada do GP da Malásia, este domingo.

O brasileiro da Brawn GP foi obrigado a trocar a caixa de câmbio do seu carro depois dos treinos de sexta-feira.

Mesmo sem nenhum aparente problema durante os primeiros ensaios, a equipe sensação da temporada optou por trocar o ítem, e o regulamento diz que caixa de câmbio tem que durar pelo menos 4 corridas."

Acabei de ler no globo.com, e resolvi dedicar minha solidariedade e simpatia ao Rubens Barrichello, o 2º maior loser de toda a história da humanidade. Não sei quem é o primeiro, mas com certeza nem nisso o Rubinho consegue ser o melhor.




quarta-feira, 1 de abril de 2009

Acordei num mal humor dos infernos.

- O Lutador: o Mickey Rourke começa a passar mal na última luta, mas não desiste. O filme termina sugerindo que ele morre no ringue.

- Marley & Eu: o Marley morre no fim, tem que ser sacrificado no veterinário por causa de um nó nas tripas.

- Gomorra: os dois carinhas, os dois jovens mafiosos, morrem numa emboscada típica de filme de máfia, comandada pelo chefe deles, o gordo de Barba que eles sacaneiam o filme inteiro.

- Milk: o Sean Penn, termina o filme levando vários tiros do personagem feito pelo Josh Brolin. O Diego Luna se mata por enforcamento.

Brolin, aliás, fez o papel principal no filme " Onde Os Fracos Não Tem Vez" dos irmão Coen por engano. Eles queriam o pai do cara, James Brolin, mas por um erro da empresa de casting, que contacta e contrata os atores antes deles falarem com os diretores, não puderam voltar atrás. Não era para ser um filme de época como foi, mas como era fundamental que o personagem fosse ex-veterano do Vietnã, tiveram que ambientar a história como se fossem 5 anos depois da guerra. Assim dava para aceitar a idade do cara. Tentaram trocar o Tommy Lee Jones, para os dois principais terem a mesma idade, mas não rolou tampouco.
Nessas, do filme virar um filme de época, bagunçaram tudo e por isso, acho, o final é tão confuso e cheio de pontas soltas.


- Planeta dos Macacos: no original, caso alguém ainda não tenha visto, o Charlton Heston é um astronauta, e a nave dele cai num buraco negro. Quando sai, ele cai num planeta estranho onde quem manda são macacos, e os seres humanos são escravos. O cara passa o filme todo tentando chegar à sua nave para poder voltar para a Terra. Aí chega numa praia e vê a cabeça da Estátua da Liberdade destruída. Ou seja: aquilo é a Terra, o buraco negro fez ele viajar para um futuro onde a evolução mudou de rumo.

Sorte sua que eu tenho ido pouco ao cinema, senão estragava mais filmes.