quarta-feira, 11 de março de 2009

O portifólio.

Começa que essa palavra não existe. Parece que vem do italiano portafolio, mas já virou parte do idioma. Bom, eu estou na papelaria para comprar um portifólio bacanudo, a papelaria é bem bacanuda também.

Enquanto fuço a prateleira em busca da melhor opção, o vendedor se aproxima. Não dá para ignorar o cheio do rapaz. Azedo. Mistura de roupa preta que não secou direito, com c.c. e sei lá, almoço num restaurante de picanha no rechaud. Penso que é muito desleixo o cara trabalhar num lugar assim fedendo assim.

Agradeço e dispenso a ajuda, "Vou levar esse".

Pago, vou para casa e me esqueço do portifólio até a manhã seguinte, dia da entrevista. Falta só colocar alguns materiais dentro dele e sair para o trânsito até o escritório que me espera. Assim que abro a sacola da papelaria, o cheiro horroroso de ontem me acerta no nariz. Não era o vendedor, era o portifólio.

Nenhum comentário: