quarta-feira, 29 de julho de 2009

29 de julho, dia triste.

Nesse dia que o quarteto mais importante do mundo perdia seu membro mais carismático.

Tudo bem que eles já não se apresentassem juntos havia anos.
Tudo bem que, depois de batalhar desde a década de 60 para fazer sucesso, os caras já nem se falassem.
Tudo bem que três deles tivessem rompido com o quarto, motivados por brigas na divisão de lucros.

Mas todo mundo nutria esperanças de que um dia eles voltassem, para revolucionar a cultura pop como faziam todos os anos. Sua morte decretou o fim dessas esperanças.

Num 29 de julho morria Mussum.

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domingo, 26 de julho de 2009

Pequena reflexão sobre Deus.

Deixo o apartamento em que vim passar a semana com meus amigos, de frente para a praia. Já são cinco dias de bebedeiras e outros excessos. Encontro com três, quatro deles na calçada do prédio, em estado de euforia total.

Um deles me explica o motivo, olhos de doidão. Outro deles, de quem esqueço o nome, havia atirado o maço de Marlboro de um lado a outro da rua, e o maço aterrisou exatamente sobre a mureta da praia. A mureta tem quinze centímetros, se tanto.

Nesse exato momento o mesmo cara repete o arremesso. O maço aterrisa exatamente sobre a mureta, de novo, pela segunda vez consecutiva.

A comemoração é epifânica. Gritamos e nos abraçamos, bêbados e histéricos.
Na certeza que, apesar do esquisitíssimo senso de humor, Deus existe.

E se?

O Rubinho tiver largado a mola de propósito?
Pronto, falei.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Twitter?

Depois de ouvir muito, mas muito, falar sobre o twitter, depois de um sujeito numa reunião apresentar o twitter como ferramenta de atualização corporativa dinâmica, depois de descobrir que o Mauricio de Sousa fica reclamando contra o despejo do Parque da Mônica pelo twitter, enfim, depois de todo mundo entrar no twitter, eu resolvi dar uma espiada para entender do que se trata.

É assim: você agora pode informar ao mundo, um seguidor por vez, em até 150 palavras e um monte de erros de ortografia, que está indo cortar o cabelo.

Ou seja, o twitter é uma criação da indústria farmacêutica, para aumentar a venda de drogas anti-depressivas. Porque agora eu sei que não há esperança: a vida de todo mundo é tão merda quanto a minha. Pior até, porque eu pelo menos sei escrever português.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Porque Ronaldo está no Corinthians.

Já ouvi de fontes críveis que em primeiro lugar foi uma imposição da Nike. De fato Ronaldo preferia o Flamengo, mas os contra da marca americana foram definitivos - até porque o time carioca só esperava terminar um contrato para mudar de fornecedor, fechando com a Olympikus.

Para superar a perda, o Flamengo trouxe Adriano. Bom de bola, mas ruim das bolas, começou a faltar a treinos por causa das baladas que nem faz questão de disfarçar. Conta com a leniência de um sistema de autoridade falido e corrompido por décadas e décadas de problemas. Quem no Flamengo vai constestar Adriano?

Tivesse o Ronaldo decidido pelo Flamengo, capaz até que o rompimento com a Nike fosse revertido. Mas ele deve ter percebido que a bagunça do Rio poderia lhe bagunçar a cabeça, e que a bagunça do Flamengo poderia lhe bagunçar os negócios. Preferiu não só o Corinthians, mas também o futebol de São Paulo. Não dá para questionar que ele está cumprindo tudo que prometeu, e em troca desfruta de um prestígio que nunca tinha experimentado no Brasil. Ameaçou, logo no começo, uma recaída à la Adriano - num jogo em Presidente Prudente ele tentou subir bêbado para o quarto do hotel com uma prostituta, armou um barraco. Mas foi enquadrado, botou o galho dentro e não mais se ouviu falar de arroubos dele, por mais que a imprensa esteja marcando em cima.

Já o Adriano pode tudo. A última que eu soube: a Olympikus fez uma promoção em que a torcida votou para escolher com que camisa ele iria jogar. Venceu o número 9, anunciado com estardalhaço, milhares de camisas confeccionadas e postas à venda. Adriano desfilou com a camisa, jogou e marcou gols com ela. Mas aí decidiu que não: prefere a 10. E com a 10 ficou. As camisas 9 já vendidas, ao preço de 149 reais, não valem mais. As que estão à venda valem menos ainda.

Mas o mais engraçado? A 10 seria do Petkovic, que voltou ao Flamengo em troca de não levar o time à Justiça do Trabalho.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O Corinthians jogou em casa.

O Internacional jogou com o uniforme de visitante ontem, porque o Corinthians jogava em casa. Frio, implacável, racional, 4 gols de vantagem ainda no primeiro tempo, garantindo o tri-campeonato. O que restou para o Inter, depois do DVD com erros de arbitragem e chororô por causa da faixa antecipada de campeão? Apagar os refletores do estádio para impedir o Timão de dar a volta olímpica. Patético? Embaraçoso? Não: colorado. Um time que quase nunca ganha e mesmo assim não aprende a perder.