segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Flamengo.



Eu sou corintiano. Nunca tive essa babaquice de torcidas irmãs com os flamenguistas, até porque conheço-os em número suficiente para saber que a recíproca é verdadeira. Mas ao ver essa foto hoje na internet, tive uma pontinha de inveja. E uma pequena dose de alívio por termos roubado o Ronaldo deles.

Porque a foto é a prova cabal e emocionante da reabilitação de um dos maiores jogadores da história do Brasil. Incomparável, craque, gênio, essas coisas todas que os caras dizem sobre camisas 10. Que chegou desacreditado, até meio por baixo, contra a vontade de um monte de gente que insistiu em desconsiderar o que a massa rubro-negra pensava e berrava na arquibancada. A massa que já sabia, e a foto mostra, que o Flamengo tinha trazido o jogador perfeito para ser campeão.

Óbvio que eu estou falando do cara ao fundo, de braços levantados. Feliz de verdade porque seu time de coração está ganhando. Com gol do camisa 10 postiço, que levou a camisa do Zico na base da carteirada.

O camisa 10 da Gávea é o Pet. Melhor jogador em atividade no Brasil.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

E na seção "Rumo ao Rio 2016" de hoje...

O nome do PM que não prestou socorro ao coordenador do Afroreggae, e ainda roubou seus tênis e jaqueta: Capitão Bizarro.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pequena reflexão sobre o Twitter.

Não me siga. Também estou perdido.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ESTOU NA CAPA DO UOL HOJE.

Fama. Dinheiro. Iates. Mulheres.

Estou na capa do Uol de hoje.




Aqui.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Agora, o Oscar.

Em primeira mão, o trailer do filme que vai trazer o primeiro Oscar para o Brasil.

Aqui.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Problema olímpico.

Você já parou para pensar no que vai acontecer com o astral do país caso a Seleção não vença a Copa de 2014 em casa?

Alguém vai querer cantar hino nacional?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Brasil é um país de primeira classe, finalmente.

Copa do Mundo? Olimpíadas? Porra nenhuma: agora o Brasa tem Apple Store.


Vamos gastar dinheiro, putada.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A NET e as Olimpíadas.

Mudei de endereço, sem nem sair do meu bairro.
6 quarteirões para cima, na verdade. E acabei de descobrir que não dá para continuar assinando NET, porque ali, naquele pedaço, não há cabos. Não é genial? 6 quadras acima, menos de 1 km! Agora eu sou a favor das Olimpíadas no Rio. Assistirei ao vivo, já que não vou poder acompanhar pela TV.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Olimpíada no Rio?

Estava lendo que um dos manda-chuvas da comitiva pró-Rio 2016 é Ricardo Leyser.
Ele foi um dos grandes responsáveis pela organização dos Jogos Panamericanos de 2007 e acaba de ser condenado pelo Tribunal de Contas da União a devolver 16 milhões de reais gastos indevidamente.

E esse é apenas um.

São dezenas, centenas de manda-chuvas, de garfo e faca em riste e guardanapo amarrado no pescoço, esperando o Rio ser escolhido pelo COI para começarem o banquete com o dinheiro público.

Por isso eu digo: ser a favor dos Jogos no Brasil é ser idiota.

Idiota por omissão, embarcando no patriotismo de oportunidade: aquele que aparece quando o Brasil disputa em algum esporte, mas desaparece nas eleições ou na hora de pagar impostos. E quando o cara ganha prata.


Ou idiota por cumplicidade, que é mais típico ainda. Esperando pelas gordas e sujas verbas de publicidade, ou do ágio que se poderá cobrar sobre os poucos quartos de hotel, pouquíssimos lugares nos aviões e pouquérrimos lugares nos restaurantes.

Vi um site pró-candidatura do Rio feito por moradores de Chicago. Me considerei duplamente injuriado. Um, porque como no caso dos containeres de lixo que mandaram da Inglaterra para cá no começo do ano, trata-se outra vez de gringos empurrando pra cá o que eles sabem ser ruim. E dois, porque zombam da nossa hegemônica ingenuidade, com essa aprovação popular que não enxerga meios, só fins.

Se eu tivesse dedos em vez de cascos, estariam cruzados contra Rio 2016. A Copa de 2014 já vai ser roubalheira suficiente.


Franz Ferdinand.

Antes do show, num frio miserável que fazia do lado de fora, encontro com um amigo. Ele me pergunta qual a música que mais quero escutar nesta noite.

Um pouco envergonhado, já que estava entre uma maioria de fãs hardcore da banda, confessei estar ali pelos hits. Na verdade alguns shows têm que ser vistos, não importa o seu grau de preparação - eu prefiro aliás ver ao vivo as bandas que conheço de longe, para ser imparcial na hora de avaliar.

No fundo do palco, um gigantesco banner com o nome da banda. Eu tenho preconceito contra bandas que colocam o próprio nome no palco. Equivale para mim àquelas meninas adolescentes que não conseguem parar de escrever o próprio nome na carteira da escola.

Mas eis que começa. Quebradeira. Ao fim da segunda música, o baixista sorri maravilhado. 99% dos presentes haviam cantado palavra por palavra até ali. Um dos guitarristas, o que parece a mistura entre Violent Femmes e Devo, está fora de si.

Após a terceira música ele afina a guitarra. E o Franz Ferdinand está apavorando. Dica do búfalo para você, que também é um crítico diletante de concertos de rock: quando a banda afina as cordas por volta da terceira música é porque está metendo a mão, empolgada pelo próprio show.

E os caras tocam muito, barbaramente. É fácil cantar junto, porque os hits se sucedem, Ulysses, This Fire, Matinee, Can't Stop Feeling. Aos primeiros acordes de Take Me Out, talvez o maior sucesso deles, a The Week vem abaixo.

Quando saí, já não parecia estar tão frio.

Franz Ferdinand, Matinee.