quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Rubinho e seu amuleto.



Acabo de ler que o Rubinho descobriu a força da camisa corinthiana.
Ele foi fotografado usando uma camisa do Timão antes de 3 GP's esse ano, e pegou pódio nos 3.

Mas aí fiz o raciocínio inverso. O quê será que eu concluí?

Exatamente: o Corinthians não ganhou em nenhuma dessas vezes.



Austrália, 29/03: Rubinho em 2º. Corinthians? Empate com o Guarani, jogando em casa.
Espanha, 10/05: Rubinho em 1º. Corinthians perde para o Inter, jogando no Pacaembu.
Monza, 13/09: Rubinho em 1º. E o Corinthians empata com o Coritiba (não jogou no fim de semana
, foi na 4a feira logo depois).

Será que eu preciso mesmo passar tantas horas na internet?


da Globo.com

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pequena reflexão sobre o amor eterno.

Sim, eu te darei o mundo. Mas de econômica.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009



The Beatles, remastered.

Quem sou eu para escrever algo sobre os Beatles? Uma banda que gravou todo o seu trabalho em menos de 7 anos e até hoje é referência não precisa de análise.

Exceto pelo lado mercadológico. O jeito que os executivos da EMI/Sony/Apple têm apara continuar tirando ovos de ouro da galinha é relançar coisas sutilmente diferentes, alimentando o que os os fãs da banda tem de mais nerd e obsessivo por detalhes.

Por exemplo: nesta coleção o CD de Yellow Submarine sai como no disco original, e não como trilha sonora do filme, única versão existente em CD até então. Ou Magical Mystery Tour sai com a mesma ordem de músicas que foi lançada nos EUA, em vez da versão britânica em EP existente até então. O que muda na prática? Nada. Viu como é coisa para nerd?

Como já comprei 5 versões ligeiramente diferentes do Álbum Branco, dessa vez fui atrás de informações se algo é realmente novo nos remasters. Descobri que quase nada é.

Os 5 primeiros discos, Please Please Me, With The Beatles, A Hard Day's Night, Beatles For Sale e Help! só existiam em Mono. Saem enfim em estéreo, depois de um trabalho minucioso dos engenheiros de Abbey Road (marketing), utilizando tecnologia de última geração combinada com os equipamentos originais de mixagem (marketing) para chegar no resultado digital mais fiel ao original analógico que se tem notícia (marketing, porque segundo um tal Martin Taylor do The Independent, "the mono albuns in stereo are rubbish").

Aliás, se você não tem e pretende ter esses 5 primeiros discos em CD, compre em Mono, que é como eles foram concebidos. De Rubber Soul até Sgt. Pepper's, utilizaram a versão em estéreo realizada em 1987 por George Martin, produtor de todos os discos exceto Abbey Road (que junto a Yellow Submarine e Let It Be, só existe em estéreo). 1987 foi quando saíram aqueles Past Masters que incluíam versões diferentes e, no caso deste último álbum, muito melhores, removidos os exageros de efeitos sonoros e maluquices.

Quer dizer o quê, ó Búfalo? Que ninguém precisa destas remasterizações.

Mas e os minidocumentários ao fim de cada disco, com imagens raras e trechos inéditos de entrevistas feitas durante as gravações?

Marketing. Se você está aguentando ler até aqui, é porque conhece do assunto. Então sabe que não existe mais nada inédito ou raro sobre os caras. Questão matemática: a obra dos Beatles foi feita em 7 anos e vem sendo escarafunchada há 39 anos. Não sobrou nada novo.

E ainda assim, 3 dos 10 discos mais vendidos nos EUA nesta semana são deles. Os executivos de marketing sabem o que estão fazendo. Mas acho que podiam ter guardado o lançamento do Rockband para o ano que vem.

The Beatles Rockband Commercial. Very strange.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Idéias que eu preciso patentear, número 129.

Pubic Hair Stylists®.

Salão de cabeleireiro específico para a região pubiana da mulher moderna.

Os nossos stylists analisam a altura do monte de vênus, o formato da lábia e outras características da cliente, como a frequência de uso, e a partir daí indicam o melhor estilo de corte (ou corte nenhum, indicado por exemplo para as brasileiras a caminho da Europa).

Por que se nem todos os rostos ficam bem de franja, nem todas as vulvas ficam bem de Brazilian Wax.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nome comum.

Uma das razões para manter este blog anônimo é a espantosa obviedade do meu nome.

Uma combinação ordinária de sobrenomes comuns, que faz com que eu tenha 2 homônimos conhecidos por mim e, numa googlada básica, mais de mil outros com pequenas variações.

Mas eis que eu chego no aeroporto de Heathrow. Era para ter um carro me esperando, com uma daquelas plaquinhas com meu tal nomezinho estúpido. Me desencontrei do motorista, fui trocar dinheiro na casa de câmbio e encontrei o cara quinze minutos depois.

Ele me contou que um outro passageiro brazuca lhe havia abordado. Ao ver a placa, pediu para tirar uma foto: embora o carro não fosse dele, o nome da placa era.

Igualzinho o meu, desembarcando em Londres no mesmo dia e do mesmo vôo.

Voltei.

Ei, você. Desculpe o sumiço. Fui para Londres a trabalho, não deu tempo de escrever nada. Seguem algumas fotos da viagem.


Knightsbridge, bem em frente à Harrods.



Bem próximo ao Nag's Head, um dos pubs mais antigos de Londres.



Matt, um amigo londrino, antes do jogo Argentina X Brasil. Ele odeia o Maradona.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Hoje é a aniversário do Corinthians.

Parabéns, time que eu amo de coração e, como todas as coisas do coração, mais me faz sofrer do que qualquer outra coisa.

Tomara que não tenha bolo de aniversário. Senão o Ronaldo vai voltar da lipo tão gordo quanto antes.

Então encontraram o Belchior.

Neste momento quase dinamarquês da nossa história, em que tudo é perfeição e otimismo, não há violência, não há preocupação, não há caixa dois, ninguém sonega impostos e os impostos que eu pago não estão indo pelo ralo junto com a super safra de soja que estraga por falta de armazéns, o governo não dá verbas culturais para o Caetano Veloso e o Gilberto Gil financiarem shows com ingressos esgotados, no vídeo do Youtube em que uma mulher não aparece cagando no meio da praia de Boa Viagem a água não traz junto do trôço um cadáver sem identificação, Congonhas não voltou à sobrecarga que causou o acidente de 2007, o Brasil não tem 20 milhões de analfabetos completos, ninguém que a gente conhece está desempregado, a ciclovia de São Paulo não funciona por apenas 5 horas na manhã de domingo para não atrapalhar o trânsito, a gripe suína não matou mais de 500, UFA!, que bom que encontraram o Belchior.

Acho que era isso que vinha tirando o meu sono.