Já ouvi de fontes críveis que em primeiro lugar foi uma imposição da Nike. De fato Ronaldo preferia o Flamengo, mas os contra da marca americana foram definitivos - até porque o time carioca só esperava terminar um contrato para mudar de fornecedor, fechando com a Olympikus.
Para superar a perda, o Flamengo trouxe Adriano. Bom de bola, mas ruim das bolas, começou a faltar a treinos por causa das baladas que nem faz questão de disfarçar. Conta com a leniência de um sistema de autoridade falido e corrompido por décadas e décadas de problemas. Quem no Flamengo vai constestar Adriano?
Tivesse o Ronaldo decidido pelo Flamengo, capaz até que o rompimento com a Nike fosse revertido. Mas ele deve ter percebido que a bagunça do Rio poderia lhe bagunçar a cabeça, e que a bagunça do Flamengo poderia lhe bagunçar os negócios. Preferiu não só o Corinthians, mas também o futebol de São Paulo. Não dá para questionar que ele está cumprindo tudo que prometeu, e em troca desfruta de um prestígio que nunca tinha experimentado no Brasil. Ameaçou, logo no começo, uma recaída à la Adriano - num jogo em Presidente Prudente ele tentou subir bêbado para o quarto do hotel com uma prostituta, armou um barraco. Mas foi enquadrado, botou o galho dentro e não mais se ouviu falar de arroubos dele, por mais que a imprensa esteja marcando em cima.
Já o Adriano pode tudo. A última que eu soube: a Olympikus fez uma promoção em que a torcida votou para escolher com que camisa ele iria jogar. Venceu o número 9, anunciado com estardalhaço, milhares de camisas confeccionadas e postas à venda. Adriano desfilou com a camisa, jogou e marcou gols com ela. Mas aí decidiu que não: prefere a 10. E com a 10 ficou. As camisas 9 já vendidas, ao preço de 149 reais, não valem mais. As que estão à venda valem menos ainda.
Mas o mais engraçado? A 10 seria do Petkovic, que voltou ao Flamengo em troca de não levar o time à Justiça do Trabalho.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
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