Deixo o apartamento em que vim passar a semana com meus amigos, de frente para a praia. Já são cinco dias de bebedeiras e outros excessos. Encontro com três, quatro deles na calçada do prédio, em estado de euforia total.
Um deles me explica o motivo, olhos de doidão. Outro deles, de quem esqueço o nome, havia atirado o maço de Marlboro de um lado a outro da rua, e o maço aterrisou exatamente sobre a mureta da praia. A mureta tem quinze centímetros, se tanto.
Nesse exato momento o mesmo cara repete o arremesso. O maço aterrisa exatamente sobre a mureta, de novo, pela segunda vez consecutiva.
A comemoração é epifânica. Gritamos e nos abraçamos, bêbados e histéricos.
Na certeza que, apesar do esquisitíssimo senso de humor, Deus existe.
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