terça-feira, 2 de março de 2010

Dunga e a vitória da mediocridade.

Medíocre, na acepção da palavra, não é uma qualidade negativa. Quer dizer algo que fica entre o bom e o mau. Algo que é mediano, ou comum, anódino. Anódino, diz o dicionário, é aquilo que acalma as dores.

O que é Dunga senão um AAS para o país após o fracasso na Copa de 2006? A resposta que a CBF pode encontrar para aquela pergunta impossível que sempre acompanha as derrotas da Seleção: por quê perdemos?

O Brasil nunca foi campeão com "trabalho sério e amor à camisa", duas das babaquices que o Dunga tanto gosta de repetir. Em 2002 ganhou com Ronaldo, Gaúcho, Roberto Carlos - que caíram em desgraça por causa das "baladas" em 2006. Em 1994, levou porque tinha um dos mais rebeldes e auto-centrados jogadores da história, Romário. Não pelo Dunga: pelo Romário. E, diga-se, pelo Baggio que chutou longe.

A única vez na história em que priorizamos claramente a mediocridade foi em 90, com Lazaroni, na Seleção justamente lembrada como "Era Dunga". O agora técnico não é o capitão de 94, mas o troglodita limitado de 90. Só isso explica a decisão de levar o Grafite para a vaga do Luis Fabiano. Ele prefere ter cordeirinhos obedientes a jogadores que pensam e podem mudar o resultado da partida. Prefere o caminho ranheta, da chatice, da mesmice, em vez de futebol arte. E não sabe ganhar, porque continua puto com o mundo mesmo na vitória - lembra como ele xingou na hora de levantar a taça em 94?

Seria no mínimo inteligente ter a opção de colocar Ronaldinho Gaúcho ou o Gordo num segundo tempo contra Portugal, por exemplo. Dunga pretende insistir com seu bando de médios, com seus 11 Júlios - 10 Batistas e um César.

O Brasil é penta porque produz, em consistência, mais jogadores talentosos que os outros países. É isso que deve ser priorizado na Seleção. Trabalho sério, amor à camisa e nacionalismo nós precisamos no Congresso e nos hospitais públicos. Copa do Mundo é para ganhar, e para ganhar porque temos talento - deixemos a garra e o sangue nas veias para os argentinos.

Dunga é um anão, cercado pelo futebol nanico.

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